Levy, cantor do coro de piracicaba e grande amigo, me pediu para divulgar o seguinte:
Até o ano passado era o coro sinfônico da escola de música de Piracicaba, do renomado maestro e compositor Ernest Mahle, mas a partir deste ano, o coro se desligou da escola de música e passou a se chamar apenas coro de câmara de Piracicaba.
O vídeo, a seguir, é um trechinho do trabalho que eles desenvolvem, onde as solistas Raíssa e Graziele fazem um dueto barroco:
Até o ano passado era o coro sinfônico da escola de música de Piracicaba, do renomado maestro e compositor Ernest Mahle, mas a partir deste ano, o coro se desligou da escola de música e passou a se chamar apenas coro de câmara de Piracicaba.
O vídeo, a seguir, é um trechinho do trabalho que eles desenvolvem, onde as solistas Raíssa e Graziele fazem um dueto barroco:
Ernest Mahle foi um compositor e maestro alemão, naturalizado brasileiro. Chegou ao Brasil em 1951, e aqui, desenvolveu um extenso trabalho em favor da juventude e recebeu o título de cidadão piracicabano, pois foi a cidade onde ele se instalou e desenvolveu seu trabalho. Foi co-fundador da Escola de Música de Piracicaba, onde até hoje da aulas e rege a orquestra de Câmara e Sinfônica da região.
Veja uma das obras dele. Concertino para piano e orquestra, de 1974.
Veja uma das obras dele. Concertino para piano e orquestra, de 1974.
Sobre a música coral eu penso que seja uma das "modalidades" musicais mais fascinantes. Fazem um trabalho com vozes de todos os timbres possíveis e imagináveis numa combinação deliciosa aos ouvidos.
Na cultura ocidental a música coral é formada por basicamente quatro naipes: Baixos, Tenores, Contraltos e Sopranos; incluindo, algumas vezes, também as vozes intermédias como Barítono e Mezzo-soprano. Essa divisão é feita basicamente de acordo com o timbre e a tecitura.
Existem também coros no Brasil que buscam fugir um pouco dessa sonoridade ao qual estamos acostumados. É o caso do Coro Luther King (que também cheguei a fazer parte por um tempo) que diversas vezes interpreta e explora a sonoridade das músicas africanas e indígenas. O maestro, Martinho Lutero, tem uma vasta experiência em cantos africanos, até porque foi para lá estudar essa sonoridade tão peculiar. É bem interessante o trabalho que ele desenvolve, tanto no Luther King (Em São Paulo) quanto no coro Canto Sospeso (Em Milão).
Hoje, ( 24/05/2010) Vi um texto que saiu sábado no Estadão, mais precisamente no Caderno 2, e queria comentar. O jornal convidou um regente para ir a um show de punk ruck e um integrante do movimento punk para assistir a uma apresentação de uma orquestra. O punk faz o seguinte comentário: "Fiquei surpreso como os sons fluem de instrumentos tão diferentes, mas que juntos se harmonizam. Eles criam uma atmosfera mágica, vinda suave pelos instrumentos de sopro, de harpas ou selvagens, com tambores trovoando e violinos rasgando o ar". É muito bacana essa descrição.
obs. Timbre é a identidade da voz, o jeito, se é mais clara ou escura, se é mais metálica ou não, etc. Vou procurar uma definição mais clara. Mas seria como uma impressão digital, cada pessoa tem a sua. É o que faz você reconhecer a pessoa só de ouvir sua voz. Ou no caso de um instrumento o que faz você diferenciar um piano de um violão ainda que estejam tocando a mesma nota.
Tecitura é a "quantidade" de notas que a pessoa alcança, de que nota à que nota. Isso pode ser trabalhado com técnicas vocais para aumentar essa abertura.
Acho que é mais ou menos isso. Vou dar uma pesquisada e se eu achar alguma explicação melhor atualizo esta postagem.
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